Desta vez foi o Hospital Sírio Libanês, uma das mais respeitadas instituições médicas do país – e acredito até que da América Latina – que entra com sua competência, expertise e excelência no serviço de saúde para gerir um hospital público.
Com essa nova e oportuna parceria, o Hospital Geral do Grajaú e o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Interlagos, em São Paulo, que juntos atendem mais de dois milhões de moradores da região sul da capital paulista, serão administrados pelo Sírio sob o modelo de Organização Social de Saúde (OSSs).
Esta modalidade com foco no social foi implantada pelo Governo do Estado desde 1998 e tem se mostrado de grande importância para a sociedade, para as unidades públicas de saúde e para os profissionais. A parceria deve contribuir, de maneira contundente, para a melhoria da qualificação e formação dos profissionais destas unidades.
Outras ações positivas é a ampliação no número de atendimentos e de cirurgias a serem realizadas. Experiência semelhante ocorre com o Hospital Albert Einstein, que tem parceria com a Secretaria do Estado da Saúde por meio de médicos e enfermeiros da instituição em hospitais estaduais. Procedimentos como transplantes são os mais realizados em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2002.
Penso que este tipo de simbiose, entre a iniciativa privada e o poder público, é fundamental para que a população sem acesso a serviços de qualidade possam, através deste atendimento, que é realizado de forma gratuita, obter incomparável qualidade de vida, que não obteriam fora deste programa. Salientando que este programa possibilita salvar muitas vidas.
Existem atualmente em nosso Estado 37 hospitais, 38 ambulatórios e outras unidades de saúde, como laboratórios de análises clínicas, administradas por OSSs. Os relatórios de prestações de contas das Organizações Sociais de Saúde ao governo indicam que houve um aumento significativo de ocupações em leitos e de investimento em saúde. O documento passa por auditoria do Tribunal de Contas do Estado e por representantes de Comissões de Saúde, formados por técnicos da Secretaria da Saúde e por parlamentares da Assembleia Legislativa.
Acredito que estas parcerias devem ser estendidas para outras áreas além da saúde, especialmente, para a educação. Os resultados nos fazem acreditar que este é um bom caminho. Temos que ter em mente que a sociedade é formada por todos nós e que o trabalho compartilhado traz benefícios a todos.
Deputado Pr. Dilmo dos Santos
Comentários
Postar um comentário